O que é o amor?

Muitos escritores, poetas, filósofos, cientistas e doutores já deram suas explicações sobre o que é amor. Muitas são divergentes, outras são semelhantes, algumas convincentes e outras nem tanto. A verdade é que o amor não é algo natural que possa ser explicado de forma plena, sempre haverá algo a desejar numa explicação ainda que seja muito próxima da sua real descrição. O amor é um sentimento motivador, tão poderoso que é capaz de gerar a dinâmica de atitudes inexplicáveis. Acreditar em amor físico é como tentar misturar pedra e ar. São elementos diferentes, um é concreto o outro abstrato. O amor é real, sim, pode ser sentido e provado através das atitudes que gera em quem está amando. Mas como todo sentimento motivador, o amor precisa ser acreditado para existir e produzir seus efeitos. Estranhamente quem não acredita no amor de alguém, também não ama e suas atitudes jamais serão próprias do amor. Há um engano em confundir palavras, buscando encontrar nelas definições em que haja o amor, não há como encontrar a existência dele enquanto não se acreditar nela. Busquemos o amor entre amigos. O que é amor para eles? Neste caso amar é a motivação que se tem de ser feliz junto, de preocupar-se, de fazer-se sempre presente, de ser amável para com o outro, de perdoá-lo quando preciso e pedir a ele perdão quando necessário. Perceba que estou citando ações e não palavras. Se o amor existe entre os amigos, certamente estas ações estarão presentes. Quanto ao físico, é bom lembrarmos que o amor não se resume a este campo, mas também está nele. O físico é aquilo que é palpável, que pode ser visto, tocado e portanto desejado de acordo com a visão. Amor e desejo físico estão em campos opostos e por isso não falam a mesma linguagem. Enquanto sentimento gerador de motivação, o amor produz perdão, arrependimento, respeito, compaixão, generosidade, fidelidade, empatia e fé. Mas o desejo físico só corresponde e produz mais desejo, sendo esta unicamente sua fonte de motivação. O físico anseia pelo toque, pela carícia, pelo sexo. O amor anseia pela presença, pela alegria, pelo bem estar, pelo carinho do outro. Em todos os âmbitos, todas as áreas do amor, seja fraterno, solidário, paterno ou divino, é preciso haver a troca destas motivações para que se possa cultivar o amor em sua essência original. É preciso gerar fé no outro através de atitudes que o conduza a acreditar na existência do amor que se sente. Não há amor que se afirme e que não se consolide na oferta concreta de ofertas de atitudes reais, não existindo atitude, não há o amor que se professa. A confissão do amor é importante, tão importante quanto as atitudes oriundas deste sentimento, pois é a confissão que gera a motivação em nós e que produzirá as atitudes para quem estamos confessando, mas se por outro lado, a confissão não for acreditada, rompe-se o elo que existia entre uma pessoa e a outra. Quebra-se a ligação e simplesmente a ação não deixará de apenas uma palavra. A fé produz a palavra que gera a motivação e esta gerará a atitude. É preciso acreditar que ama, confessar que ama, para verdadeiramente ser motivado a ofertar as atitudes próprias de quem ama. Bem, por enquanto é só, mas se gostou, poste seu comentário, estarei retornando em breve com outros assuntos ou quem sabe falar mais um pouco do Amor para voces. Abração. Até a próxima.

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