Conto | As aventuras de um menininho. [Tony Casanova]


Nesta matéria de hoje falarei um pouco sobre maturidade, conhecimento e sua prática na vida. Quando ainda criança, talvez por volta dos onze ou doze anos de idade, eu juntamente com alguns amiguinhos, nos aventuramos em terras distantes e desconhecidas para nós em busca de caça e pesca. Estávamos muitos quilômetros distantes de casa e aquele lugar era de mata fechada, obviamente oferecendo algum perigo para crianças como nós. Acontece que crianças são inconsequentes e ignorando o perigo, movidos por um estranho espírito aventureiro, lá fomos nós mata adentro. No meio do caminho havia um largo rio de forte correnteza cuja travessia era feita por uma única barca. Pagamos o barqueiro com as economias que tínhamos e fizemos a travessia naquela embarcação rústica e precária. Nos pusemos a andar pelo mato até que descobrimos que estávamos perdidos. Isto por volta das 15:00h . A barca só ficaria disponível ali até as 17:00h, o que causou um certo pânico em todos nós. Não sei o que me deu, mas me senti responsável por eles. Na época eu já era muito falante e isto me deva um aspecto de liderança sobre eles.
Puxei a responsabilidade para mim e decidi acalmá-los. Disse-lhes que iria tirá-los dali e tudo daria certo. Deu certo. Éramos em cinco e os dois mais novos já haviam desatado a chorar, mas com as esperanças ficaram quietos me ouvindo. Imbuído em criar um espírito de equipe, distribui tarefas a cada um deles. Como estávamos com fome, segui em busca de cocos enquanto os outros me ajudavam na tarefa de derrubá-los. Abrimos os frutos e comemos, bebemos a água. Em seguida olhei para o alto e localizei o sol, vi que ele já estava em um ponto que determinava que tínhamos pouco tempo para encontrar o rio onde estava a barca que nos levaria ao outro lado. Pedi que ficassem juntos e em silêncio. Ao longe pude ouvir o som de pancadas na madeira. Decidi que seguiríamos naquela direção e após alguns minutos andando, já é possível ouvir o barqueiro gritando por nós. Gritamos em resposta pedindo-lhe que esperasse. Passamos a correr e suspiramos ao avistar o homem no pequeno barco. Ele nos disse que já estava indo, mas lembrou-se que não havíamos saído ainda e por isso resolveu esperar.
Nunca contei esta história para mamãe ou para outros adultos. Eu sabia que reprovariam a nossa conduta, mas eu sabia que no fundo aquela pequena aventura fora muito perigosa. Acredito que a partir dali o meu amadurecimento tornou-se mais completo. Aprendi sentindo de perto o perigo que mais importante que salvar-me de uma situação de risco iminente,seria ter conhecimento necessário para lidar com o evento, espírito de liderança para assumir a responsabilidade pelo grupo na tomada de decisões e acima de tudo, amor não só por mim, mas por todos que estavam vivendo a mesma situação. Após sairmos nos abraçamos e choramos muito, mas o que me marcou foi ter recebido o abraço de todos em gratidão porque mantive a cabeça fria, apesar de estar vivendo o mesmo pânico de todos. Os mais novos me abraçavam e choravam. Recompostos, juramos ali mesmo não contar nada a ninguém e o principal; nunca mais nos metermos naquele tipo de situação.
Talvez hoje lendo aqui você não se dê conta da situação, do risco que corremos, mas nós cinco sabíamos que aquela não era brincadeira de crianças. Na mata não haviam leões, tigres ou qualquer invencionice de mentes sonhadoras de crianças, mas haviam cobras, escorpiões, aranhas e sabe-se lá quantos perigos podiam haver ali, sem falar na possível presença de alguém mal intencionado, a possibilidade de passar a noite lá, sem barracas ou nenhum tipo de abrigo, risco de quedas, acidentes, afogamento ou sei lá o que. Éramos crianças, o local desconhecido, estávamos muito distantes de pessoas, da nossa família, enfim de alguém que pudesse nos socorrer. O fato é que esta aventura está presente na história das nossas vidas e todos nós fomos responsáveis por estarmos bem hoje, porque se por um lado soubemos nos meter em apuros, tivemos a humildade de reconhecer isto e desfazermos o que fizemos da melhor maneira possível, graças a Deus!
Texto do escritor Tony Casanova . Direitos Autorais Reservados ao autor. Estão proibidas as cópias, colagens, divulgação em qualquer meio ou reprodução de qualquer natureza, do todo ou parte desta obra , sem a autorização expressa do autor sob pena de transgressão ás Leis Brasileiras e Internacionais de Proteção aos Direitos Intelectuais. O desrespeito implicará na aplicação das Sanções Penais cabíveis de acordo com a Legislação em vigor.

...........................................................................................................................

Tale | The adventures of a little boy [Tony Casanova]

In this matter today will talk a little about maturity, knowledge and practice in life. As a child, perhaps at about eleven or twelve years old, I along with a few buddies, we venture into distant lands and unknown to us for hunting and fishing. We were many kilometers away from home and the place was thick jungle obviously offering some danger to children like us. It turns out that children are inconsequential and ignoring the danger, moved by a strange adventure, we went into the forest. Along the way there was a broad rapid stream whose crossing was made by a single boat. We pay the ferryman with the savings we had and made the crossing in that rough and precarious craft. We set out walking through the woods until we discovered that we were lost. This at around 15: 00h. The barge would only be available there until the 17: 00, which caused some panic in all of us. I do not know what came over me, but I felt responsible for them. At the time I was too talkative and that I should an aspect of leadership on them.
    I pulled the responsibility for me and I decided to calm them. I told them I would get them out and everything would work out. It worked. We were five and two younger had burst into tears, but the hopes were quiet listening. Imbued in creating a team spirit, distributes tasks to each of them. As we were hungry, we went in search of coconuts while the others helped me the task to take them. We opened the fruits and eat, drink water. Then I looked up and located the sun, I saw that he was already at a point which determined that we had little time to find the river where was the boat that would take us to the other side. I asked them to stay together in silence. In the distance I could hear the sound of knocking on wood. I decided I would follow that direction and after a few minutes walking, it is possible to hear the boatman screaming for us. We scream in response asking you to wait. We spent running and sigh at the sight of the man in the small boat. He said he was already going on, but remembered that we had not left yet and so decided to wait.
    I never told this story to mom or other adults. I knew reprove our conduct, but I knew deep down that little adventure out very dangerous. I believe that from there my maturity has become more complete. Learned close to feeling the danger that more important than saving me from an imminent risk, would have knowledge to handle the event, spirit of leadership to take responsibility for group decision-making and above all, love does not just for me but for all who were living the same situation. After we left we hugged and cried a lot, but what marked me was receiving the embrace of all in gratitude because I kept a cool head despite being living the same panic everyone. Younger hugged and cried me. Recomposed, we swore right there not to tell anyone and the principal; We never metermos in that kind of situation.
    Maybe today reading here you do not take care of the situation, the risk we run, but five of us knew that it was not child's play. In the woods had not lions, tigers or fabrication of dreamy minds of children, but had snakes, scorpions, spiders and who knows how many dangers could be there, not to mention the possible presence of someone malicious, the possibility of spending the night there without tents or any kind of shelter, risk of falls, accidents, drowning or whatever what. We were children, the unknown location, we were very far from people, our family, finally someone who could help us. The fact is that this adventure is present in the history of our lives and we were all responsible for being good today, because on one hand we knew in trouble, had the humility to recognize this and undo what we have done in the best possible way, Thank God!
   Text writer Tony Casanova. Copyright reserved to the author. Prints, collages, disclosure or reproduction in any medium whatsoever, of all or part of this work without the express permission of the author under penalty of transgression ace Brazilian law and International Protection to Intellectual Rights are prohibited. Failure to comply will result in the application of appropriate criminal penalties in accordance with the legislation in force.

......................................................................................................................................

Conto | Las aventuras de un niño [a Tony Casanova]

En este asunto hoy hablará un poco sobre la madurez, los conocimientos y la práctica en la vida. Cuando era niño, tal vez en unos once o doce años, yo, junto con unos amigos, nos aventuramos a tierras lejanas y desconocidas para nosotros para la caza y la pesca. Éramos muchos kilómetros de distancia de la casa y el lugar estaba espesa selva, obviamente, ofrecer algún peligro a los niños como nosotros. Resulta que los niños son inconsecuentes e ignorando el peligro, movido por una extraña aventura, fuimos a la selva. En el camino había una amplia corriente rápida cuyo cruce se realizó por un solo barco. Pagamos el barquero con los ahorros que teníamos y realizamos el cruce en esa nave áspera y precaria. Salimos a caminar por el bosque hasta que descubrimos que estábamos perdidos. Esto en torno al 15: 00h. La barcaza sólo estaría disponible allí hasta el 17: 00, lo que provocó cierto pánico en todos nosotros. No sé qué me pasó, pero me sentía responsable de ellos. En ese momento yo era demasiado hablador y esté de mí un aspecto de liderazgo en ellos.
    Saqué la responsabilidad para mí y me decidí a calmarlos. Yo les dije que iba a sacarlos y todo saldría bien. Funciono. Éramos cinco y dos más jóvenes habíamos echado a llorar, pero las esperanzas se escucha en silencio. Imbuido en la creación de un espíritu de equipo, distribuye las tareas a cada uno de ellos. Como teníamos hambre, nos fuimos en busca de cocos, mientras que los otros me ayudaron a la tarea de tomar ellos. Abrimos las frutas y comer, beber agua. Luego miré hacia arriba y localicé el sol, vi que ya estaba en un punto que determinó que teníamos poco tiempo para encontrar el río donde estaba el barco que nos llevaría a la otra orilla. Les pedí que estar juntos en silencio. A lo lejos podía escuchar el sonido de tocar madera. Decidí seguir esa dirección y después de unos minutos caminando, es posible escuchar el barquero gritando por nosotros. Gritamos en respuesta pidiendo que esperes. Pasamos corriendo y suspirar al ver al hombre de la pequeña embarcación. Dijo que ya estaba pasando, pero recordó que no habíamos dejado todo y por lo que decidió esperar.
    Nunca le dije a esta historia a mamá o de otros adultos. Yo sabía reprender nuestra conducta, pero sabía en el fondo que poco de aventura fuera muy peligroso. Creo que a partir de ahí mi madurez se ha vuelto más completa. Aprendido cerca de sentir el peligro de que más importante que salvarme de un riesgo inminente, tendría el conocimiento para controlar el evento, espíritu de liderazgo para asumir la responsabilidad de grupo de toma de decisiones y, sobre todo, el amor no sólo para mí, sino para todos los que vivían la misma situación. Después nos marchamos, nos abrazamos y lloramos mucho, pero lo marcamos me estaba recibiendo el abrazo de todo en gratitud porque me mantuve la cabeza fría a pesar de estar viviendo el mismo pánico todos. Más joven abrazó y me gritó. Recompuesto, juramos ahí no decirle a nadie y el director; Nunca metermos en ese tipo de situación.
    Tal vez hoy leyendo aquí usted no toma el cuidado de la situación, el riesgo que corremos, pero cinco de nosotros sabía que no era un juego de niños. En el bosque no leones, tigres o fabricación de mentes soñadoras de los niños tenía, pero tenía serpientes, escorpiones, arañas y quién sabe cuántos peligros podrían estar allí, por no hablar de la posible presencia de alguien malicioso, la posibilidad de pasar la noche allí sin tiendas de campaña o cualquier tipo de vivienda, riesgo de caídas, accidentes, ahogamiento o lo que sea lo que pase. Nosotros éramos niños, el lugar desconocido, estábamos muy lejos de la gente, nuestra familia, por fin alguien que pudiera ayudarnos. El hecho es que esta aventura está presente en la historia de nuestras vidas y todos estábamos responsables de estar bien hoy, porque por un lado sabíamos en problemas, tuvo la humildad de reconocer esto y deshacer lo que hemos hecho de la mejor manera posible, Gracias A Dios!
   Escritor del texto de Tony Casanova. Derechos de autor reservados al autor. Estampas, collages, divulgación o reproducción en cualquier medio que sea, de la totalidad o parte de este trabajo sin el permiso expreso del autor, bajo pena de la ley brasileña as transgresión y la Protección Internacional de los Derechos Intelectuales están prohibidos. El incumplimiento dará lugar a la aplicación de sanciones penales correspondientes, de conformidad con la legislación vigente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante. Obrigado por comentar. Todos os comentários serão moderados e liberados assim que forem aprovados. Comentários sem identificação serão excluídos.