Apenas um Escritor | Literatura | Tony Casanova

   Que me perdoe o colega acadêmico e nobre as palavras deste pobre que vos fala. Não tenho traje a rigor, roupa de gala e nem trago nas mãos um diploma, apenas a caneta com que traço as minhas linhas. Na minha boca não ponho pomposos cachimbos, apenas as palavras que fazem meus versos. Perdoe-me por não ter condições de sentar-me ás cadeiras dos imortais, pois apenas sento-me na minha própria cadeira, onde nenhum outro poderá sentar. 

   Não tenho o luxo dos títulos, muito menos sou autor de Best Sellers, tudo que escrevo é apenas livros, sem glamour algum. Não sou de fato célebre, pessoa notável nos meios de comunicação, apenas me propago nas mentes daqueles que me leem. Não me fiz pelo comercial ou nasci em berço esplêndido, Fiz da ARTE a minha vida e da minha vida a minha arte, sem que precise disparate, sem que me projete ás alturas. Sou luta, sou desejo de vitória, não sou mestre, nem tenho a glória, mas trago a caneta na mão e mil ideias na cabeça.

    Que me perdoe o colega estudado, que chama-se pomposamente escritor e busca para si a cadeira da imortalidade. Esta para mim não serve, não enquanto eu for mortal. Talvez quando me for, mas não num gesto de honra, prefiro um gesto de amor. Quero a vida que tenho, a vida que levo, sem as pompas e glamour, pois quando me fiz foi pelo gesto e se deixei de ser mudo, não foi pelo estudo, mas pela coragem de falar. Não meu colega, nada de fraque para mim, nada de terno ou o nome de eterno, apenas quero escrever, quero colocar nas linhas os meus sonhos, transmitir meus anseios a quem os queira saber.

     Não desejo aclamação, reconhecimento político, muito menos um busto em uma praça ou o nome de uma rua. Desejo a firmeza dos meus textos invadindo meu leitor, sem falsidade poética, sem apelo e sem vergonha. Não sou Doutor meu colega, apenas um escritor, apenas isso. Sem que precisem me dar nada, sem que me desejem sorte, pois o meu pensamento é meu norte, meu porto seguro nesta vida. Não apenas quero escrever para vender ou para ser reconhecido, quero apenas escrever. Então que seja assim, eu tiro o chapéu para você e você tira para mim, para que continuemos colegas, afinal a mesma arte nos uniu.  

    Texto do escritor brasileiro Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados. É permitido o compartilhamento para sites ou redes sociais desde que o texto, o crédito e imagens utilizadas nele não sejam alterados, devendo assim ser todos mantidos na íntegra.    Não é permitida a alteração de nenhuma parte contida aqui, a saber, texto, imagem ou crédito através de cópia seguida de colagem, divulgação fracionada desautorizada, reprodução do todo ou parte dele sem que haja garantias de preservação dos Direitos do autor.   Os Direitos Autorais são assegurados por Legislação Nacional e Internacional de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual e qualquer desrespeito será considerado crime previsto e passivo das medidas legais cabíveis.

    Tony Casanova é autor dos livros

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    Only a writer | literature | Tony Casanova

 Forgive me the academic and noble colleague the words of this poor man who speaks to you. I have no dress suit, gala clothes and not bring in the hands a diploma, only the pen that trace my lines. In my mouth I do not put pompous pipes, only the words that make my verses. Forgive me for not be able to sit in the chairs of the immortals because only sit in my own chair, which no other can sit.

   I do not have the luxury of titles, much less am author of Best Sellers, everything I write is only books, some unglamorous. I'm not a famous fact, remarkable person in the media, only propagate me the minds of those who read me. I did not do me any trade or was born in the splendor, I made ART my life and my life my art, without needing nonsense without me design ace heights. I fight, I want to win, I am not master, nor have the glory, but bring pen in hand and a thousand ideas in my head.

    That I forgive colleague studied, which is called pompously writer and search for you the chair of immortality. This to me does not serve, not while I'm mortal. Maybe when me, but not a gesture of honor, rather a gesture of love. I want the life I have, the life I lead, without the pomp and glamor as it did when I was by the gesture and stopped being mute, was not the study, but the courage to speak. Not my colleague, no cutaway for me, no suit or the eternal name, just want to write, I put in my dreams lines, convey my wishes to whom want to know.

     I do not want praise, political recognition, much less a bust in a square or a street name. I wish the firmness of my texts invading my player without poetic falsity, without appeal and without shame. I'm not a doctor my colleague just a writer, just that. No need to give me anything without that wish me luck, because my thought is my North, my safe harbor in this life. Not just want to write to sell or to be recognized, I just write. Then so be it, I take my hat off to you and you take for me to continue colleagues, after all the same art brought us together.

    Text Brazilian writer Tony Casanova. All rights reserved. It allowed for the sharing sites or social networks since the text, credit and images used in it are not changed, so should all be kept in its entirety. It is not allowed to change any part contained herein, namely, text, image or credit through then collage copy unauthorized fractional disclosure, reproduction in whole or part without preservation of guarantees of the author's rights. Copyrights are provided by National Legislation and International Protection of Intellectual Property Rights and any breach will be considered provided crime and liabilities of the legal action.

    Tony Casanova is author of the books

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   Sólo un escritor | Literatura | Tony Casanova

 Perdóname el colega académico y noble de las palabras de este pobre hombre que le habla. No tengo traje de vestir, ropa de gala y no traer en las manos de un diploma, sólo la pluma que traza mis líneas. En mi boca no pongo tuberías pomposos, sólo las palabras que hacen que mis versos. Perdóname por no ser capaz de sentarse en las sillas de los inmortales, ya que sólo se sientan en mi propia silla, que ningún otro puede sentarse.

   No tengo el lujo de títulos, y mucho menos soy autor de Best Sellers, todo lo que escribo es sólo libros, algunos poco atractivo. No soy un hecho famosa, notable persona en los medios de comunicación, sólo me propagar las mentes de los que me leen. Yo no me hice ninguna comercio o nací en el esplendor, hice ARTE mi vida y mi vida mi arte, sin necesidad de sentido sin mí Diseño Alturas de la ECA. Lucho, quiero ganar, yo no soy el amo, ni tienen la gloria, pero llevar la pluma en la mano y mil ideas en la cabeza.

    Que perdono colega estudiado, que se llama pomposamente escritor y la búsqueda de que la silla de la inmortalidad. Esto para mí no sirve, no mientras estoy mortal. Tal vez cuando yo, pero no es un gesto de honor, más bien un gesto de amor. Quiero la vida que tengo, la vida que llevo, sin la pompa y el glamour como lo hizo cuando era por el gesto y dejó de ser mudo, no era el estudio, pero el valor de hablar. No es mi colega, sin corte para mí, ni traje o el nombre eterno, sólo quiero escribir, me puso en mis líneas sueños, transmitir mis deseos a los que quieren saber.

     No quiero alabanza, reconocimiento político, mucho menos un busto en un cuadrado o un nombre de la calle. Me gustaría que la firmeza de mis textos invadir el reproductor sin falsedad poética, sin recurso y sin vergüenza. No soy un médico mi colega apenas escritor, solo eso. No hay necesidad de que me diera nada sin que me deseo suerte, porque mi pensamiento es mi norte, mi puerto seguro en esta vida. No sólo quiere escribir para vender o para ser reconocido, sólo escribo. Entonces que así sea, me quito el sombrero ante ti y te tomo para mí continuar colegas, después de todo, el mismo arte nos ha unido.

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