Respeito, um direito amplo.

Bem amigo leitor, não sou Jurista, não sou Magistrado, apenas um pesquisador autodidata, mas gostaria de trazer alguma luz sobre este assunto intrínseco chamado respeito. Na minha ótica e digo isto na minha própria visão, o Respeito é de tão algo grau de importância que o termo precede qualquer ação de Direito. Não se considera cumprido direito que não for "respeitado", portanto o Respeito vem antes do Direito. Nenhuma Lei pode estar baseada senão no Respeito dos seus parâmetros e o desrespeito é visto como Descumprimento. Mas saindo um pouco deste ambiente formal, partindo para os Direitos que nos atingem, vamos abordar questões que envolvem o Direito Natural do indivíduo. Uma frase ilustra bem esta questão; "O Direito de um acaba quando começa o Direito do outro". Numa outra frase, esta bem popular, diz: "Respeito é bom e todo mundo gosta". Ora meus amigos leitores e leitoras, sabemos através de outra frase, bastante lúcida e bem oportuna que : "Dever cumprido é Direito adquirido", desta forma entendemos que precisamos nos ater aos nossos Deveres de cidadãos para adquirirmos nossos Direitos. Vejamos um fato: Um indivíduo possui um lindo carro esportivo onde instalou um som super potente, a questão é que ele liga o som em altíssimo volume, ou mesmo numa altura que produz incômodo aos que estão á sua volta. Ele tem este Direito de ouvir o som do seu carro,ligá-lo onde for permitido, óbvio, lógico que sim, mas se utilizá-lo infringindo a paz local, ele desliza em deu Dever de cidadão e comete a "invasão dos Direitos alheios". Neste caso houve o "Desrespeito" ao direito do outro. Vejamos questões mais sucintas e particulares. Todo cidadão tem Direito a Liberdade de Expressão e Opinião assegurado na Constituição dos Direitos Humanos. Desde que aquilo que for expressado não fira, macule, denigra ou difame a imagem de outro. Desde que não cause prejuízo ou dano moral a o outro cidadão. O ônus da prova cabe a acusação meus queridos, então alegar fato sobre outro que lhe cause dano ou prejuízo moral pode levá-lo a provar judicialmente suas afirmações. Em questões mais voltadas a ambiente "Família", podemos nos deparar com a seguinte situação: O cônjuge cometeu adultério e foi flagrado durante o ato. Nesta questão, algo que fica claro é a quebra do contrato que pode ser requerida pelo cônjuge que julgou-se "Desrespeitado" em seu Direito. Logicamente esta é uma questão que envolve laços afetivos profundos, dependência emocional e transforma cada caso em único e particular, sendo a decisão daquele que solicitar a dissolução amplamente observada numa tribuna. Saindo ainda mais das questões acima, vamos ao respeito simples, aquele cotidiano, que não segue para Jurisprudência, mas que também é basicamente tão importante quanto os demais citados. Vamos falar do respeito ao sentimento alheio. Respeito a opinião, á limitação do outro. Ora, eu sou pai. Acredito que alguns leitores também sejam ou serão um dia papais ou mamães. Nós temos Deveres e Direitos para com nossos filhos. Deveres e Direitos Naturais e Constitucionais. Vamos aos Direitos Naturais e esqueçamos a parte Constitucional. Eu devo, eu quero e vou educar meus filhos por uma questão natural, óbvio, se não houvesse Lei alguma, claro que faria isso porque esta é a "Obrigação" natural dos pais. Isto é um Dever natural que temos para com nossos filhos. Os laços afetivos, emocionais, paternos e maternos nos induzem a esta condição de amar. Mas anda e vira, os filhos começam a tornar-se "donos dos próprios narizes", uns mais cedo, outros mais tarde, mas ocorre isto nas famílias. Um dia o cordão umbilical imaginário será cortado. Eles querem tomar decisões que nós sabemos que muitas vezes não estão corretas e os induzirão aos mesmo erros que nós mesmos já cometemos. A questão é: Eles tem este Direito? Direito de decidir caminhos nas suas vidas, se nós sabemos que irão talvez sofrer por suas escolhas? Sim, eles tem. É duro, mas eles tem sim. Quando nossos filhos começam a nascer como indivíduos e passam a enfrentar as questões sociais de que tanto os afastamos, eles adquirem o Direito de decisão sobre suas próprias vidas. Mas isto não é o caos, acredite, eles estarão sempre por perto e cabe aos pais orientá-los sem que lhes cause prejuízo nas escolhas. Orientação sempre, observação e muito, muito diálogo pacífico e aberto, franco na educação destes novos indivíduos. Apesar de parecer que nossos filhos nunca crescem, eles crescem sim, embora a velocidade deste crescimento seja diferenciada de filho para filho, de família para família. O mais importante é manter-se como figura amiga, presente, sempre dispostos na orientação e no diálogo, assim estaremos sempre pertinho para ampará-los nas derrapadas. Afinal, nós também derrapamos tanto não é mesmo. Bem, espero seus comentários, desejo tudo de bom para sua família e até a próxima.

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