Sexo sem tabú. [Tony Casanova]


O sexo, mesmo nas gerações passadas sempre foi um assunto proibido. Falar dele era algo que fazia corar qualquer ouvinte. Diferente de hoje, as gerações anteriores mantinham o mistério em torno da suas relações sexuais, sempre procurando tocar no assunto em grupos particulares. Hoje podemos falar abertamente do assunto nas mídias sem que haja sustos, apesar de que ainda existe muito preconceito. O que todas as gerações tem em comum, mesmo as mais antigas é que todos gostavam de sexo, isso é inegável. Escondida ou abertamente, a prática do sexo é algo que sempre atraiu o homem. Com o fortalecimento das mídias, o acesso ás informações e principalmente a chegada das Redes Sociais na Internet, o assunto virou modismo, mas não se resumiu aos artigos e pequenos posts, o sexo passou a ser praticado quase que de forma Tântrica, sem a correspondência de toques, mas com muito desejo e prazer. É o chamado sexo virtual onde as pessoas exibem-se despidas e iniciam um jogo de sedução e provocação.
O mundo virtual passou a ser o canal de escape para os desejos reprimidos, os fetiches, a explosão da libido. Neste mundo particular é possível realizar fantasias de toda espécie, inclusive praticar o adultério. Aliás, a prática do sexo virtual entre pessoas casadas é bem mais comum que se imagina. Considerando que não há muros, obstáculos ou barreiras na Internet, os internautas praticam de tudo diante das câmaras e sexo é o que mais se pratica. Não que sexo seja impuro na minha concepção, ou que aqueles que o praticam estejam errados, nada disso! Estou distante de possuir puritanismo. Acredito que cada um é dono dos próprios atos e responsável por suas ações e consequências e por extrema falta de autoridade e capacidade moral, não vou julgar atitude de quem quer que seja. O que faço aqui é relatar uma realidade sem entrar no mérito da questão.
A meu ver o que justifica esta corrida pelo sexo em nossa geração é fruto de vários fatores como a existência de um número maior de jovens, o apelo de conotação sexual aplicada pelas mídias em busca de audiência e a exploração comercial da nudez feminina em peças publicitárias. Como o assunto sexo era proibitivo e carregava consigo uma carga expressiva de tabú, a liberação passou a ser uma meta da juventude, um grito de liberdade esperado também por outras gerações e que contaminou as massas. A liberdade sexual é a máxima deste século e esta é uma bandeira que deverá continuar hasteada por muitas outras gerações. Não há nada errado em praticar sexo, obviamente respeitando as idades, a vontade do outro e o local onde se pratica. Mesmo assim já há quem se aventure em situações que fariam qualquer vovó corar, mas em contrapartida algumas vovós fariam seus netos arrepiar com suas atitudes.
Final dos tempos? Que nada! Apenas mudança de hábitos. Não é porque não faríamos o que o mundo inteiro está fazendo que podemos condená-lo, basta apenas que não façamos! Cada indivíduo possui liberdade para tomar suas próprias decisões e logicamente, mesmo em épocas remotas, todos nós já fizemos algumas estripulias difíceis de confessar. Na verdade todos temos nossos desejos, fantasias secretas, segredinhos guardados. A diferença é que ocultamos enquanto as gerações de hoje abrem as portas e liberam geral. Liberar ou não, a decisão é de cada um.
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