Em busca da evolução tecnológica onde as máquinas fazem tudo em nossas casas e já introduzem grande parte do lazer de nossas famílias, nos tornamos preguiçosos nos afazeres, nas diversões, nos cuidados e principalmente no convívio social. Imaginemos uma família dos anos 70. Nesta época o hábito eram os Pic-Nics, onde reunidos eles compartilhavam alegria, brincadeiras e lazer. Hoje compartilhar resume-se ás postagens de pessoas que mal conhecemos e que chamamos de “amigos” e o Pic-Nic é realizado em Rede Social. Lembro de ter visto em uma publicação específica de Artes, várias telas que retratavam o convívio familiar onde era possível ver a alegria transbordando no rosto das pessoas.
Observando que a existência é iniciada no período do Nascimento e finda com a Morte, ciclo este que chamamos de Vida, tudo que se passa entre eles são reflexos de felicidade, decepções, tristezas e dores. Nos tornamos mestres em criar mundos que nos protejam do que consideramos ruim para nós, daquilo que nos aflige, mas sequer nos damos conta de que este é um procedimento coletivo, uma mudança geral de hábitos e costumes que influencia e corrói toda a evolução humana. Inadvertidamente culpamos a outros pelos resultados negativos da sociedade em que vivemos, mas a sociedade somos nós. Eu, você, eles, compomos uma sociedade de Bilhões de seres humanos que povoam este planeta.
Estamos chegando a um período estranho da evolução humana e com a criação de novos valores sociais, todos os hábitos e costumes existentes até então também são mudados. Estamos criando a nova geração e implantando a parte áurea da evolução humana cujo nome sociedade e civilização foram expurgados dos seus dicionários. Que me acusem de conservadorismo, nostalgia ou o que seja, mas procuro não fechar os olhos para as mudanças que não só eu vejo, todos nós estamos assistindo. Em ações cada vez mais instintivas, o ser humano coloca em prática o famoso ciclo da cadeia alimentar onde sobrevive o maior e mais forte, os mais fracos lhes servem de alimento para que continuem a existir.
O mundo mesmo na época em que Cristo veio habitá-lo já vivia guerras. Pessoas eram mortas em nome de objetivos insanos. Armas cada vez mais mortais eram criadas para exterminar o adversário e fomentava-se mais e mais guerras para conquistar o poder e o patrimônio dos que sofriam as derrotas. Aquilo que a História chama de guerra, eu considero assalto a mão armada. Validar mortes em nome do interesse, da cobiça e do bem estar dos mais fortes. Quem possuía mais armas e mais soldados vencia e ficava com tudo que pertencia ao outro. Que mais poderia ser isso? Evolução? Compare o que estamos vivendo hoje e releia este texto e conclua: Existe razão na minha explanação?
Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova. Direitos Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte dele sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
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