Crônica | Eu era feliz sem internet. | Tony Casanova

Crônica
    Naquela manhã o dia para mim começara cedo. Na noite de sexta-feira eu demorei a dormir tamanha a euforia pela chegada de mais um final de semana. Enfim o sábado! Pensava com alegria. Eu tinha vários compromissos, muita coisa á resolver e estava ansioso por começar. 
   Finalmente o sol brotou entre os morros e com seus lindos raios dourados, mostrou ao mundo como se faz uma criança feliz, aliás uma não, várias. Comigo resolveram levantar-se cedo aqueles que faziam parte da minha cavalaria de amigos, todos malucos de vontade de começar a pauta do dia; o tão popular esporte conhecido no Brasil como futebol. Ninguém conhece não é mesmo? Pois é, quase que em uma rotina semanal, tomamos nosso banho,fizemos nossas ceias, escovamos os dentes e colocamos algumas guloseimas na mochila. Beijinho na mamãe e #PartiuFutebol, como dizem hoje. .
   Claro que todo sábado tínhamos que explicar para nossas mães o porque da saída, onde íamos, quando voltaríamos, coisas assim que deixam os pais sossegados quando sabem onde e com quem estamos. Algo que deixou de existir nos dias de hoje, principalmente depois da explosão digital e dos jovens em redes sociais. Naquela época nós não entendíamos porque nossas mães tinham que perguntar sempre as mesmas coisas se fazíamos as mesmas coisas todo sábado, mas mãe é mãe, sempre foi e sempre será, então contávamos tudo. Algumas até acompanhavam os filhos para assistir a partida. Quem já teve uma mãe coruja assistindo seu jogo de futebol, sabe como é; - Ai, foi falta! Derrubaram meu filho! Vai filhão, mamãe está aqui! Gol do meu filhote!
   Enfim terminada a tão esperada partida de futebol, retornávamos para nossas casas e partíamos para a espera do almoço, porque á tarde havia mais compromissos. Nova rotina, almoço, banho, descanso e arrumação de mochila com estilingue, bornal, pedaços de couro, barbante, tesoura, faquinha de serra. Estes eram os artefatos para a caçada de passarinhos, que na maioria das vezes era abandonada e decidíamos ir brincar no areal. Gostávamos de escorregar naqueles imensos morros de areia branquinha. Era uma festa só.  
   Na volta é claro que tínhamos que dar um monte de explicações, afinal estávamos todos sujos de areia e nossas mães, não sabíamos porque, não gostavam muito das nossas roupas com os bolsos pesados e cheios de areia alva. Era então tomar banho, ver televisão em preto e branco, a sensação da época, os maravilhosos televisores PB com seletor de canais múltiplo, uma beleza!  Chegava a noite finalmente. Hora das mães assistirem seus programas e nós..., bem nós ainda tínhamos um compromisso na pauta do dia; brincar na rua. Ai fazíamos aquela roda amigos, todos misturados, meninos e meninas para decidir qual seria a brincadeira ou as brincadeiras da noite. Pinbarra, Salve a latinha, Soldado pega o Ladrão, Esconde-Esconde, Gude, enfim eram várias opções. Todas as brincadeiras exigiam esforço e habilidades físicas, ou seja, nada de sedentarismo. Ninguém ficava no vazio da inércia.
   Ser criança na época era ser voluntário a correr, pular, saltar, sujar-se de areia, gritar sem supervisores monitorando. Era ser livre porque se tinha a liberdade de fazer o saudável por escolha própria, sempre com a observação dos pais, claro, mas com a garantia de que seríamos nós que decidíamos com que brincar, com quem brincar. Era uma época em que criança dava exemplo de como ser criança e fazia escolhas como criança, aprendendo a tomar decisões importantes para crianças. Tudo isto nos idos da minha infância onde eu era feliz sem internet.

    Texto do escritor brasileiro Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados. É permitido o compartilhamento para sites ou redes sociais desde que o texto, o crédito e imagens utilizadas nele não sejam alterados, devendo assim todos serem mantidos na íntegra. 
    Não é permitida a alteração de nenhuma parte contida aqui, a saber texto, imagem ou crédito através de cópia seguida de colagem, divulgação fracionada desautorizada, reprodução do todo ou parte dele sem que haja garantias de preservação dos Direitos do autor.
    Os Direitos Autorais são assegurados por Legislação Nacional e Internacional de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual e qualquer desrespeito será considerado crime previsto e passivo das medidas legais cabíveis.

..............................................................................................................................

Chronicle | I was happy without internet. | Tony Casanova

That morning the day for me started early. On the night of Friday it took me to sleep such euphoria by the arrival of another weekend. Finally Saturday! I thought with joy. I had several appointments, a lot will settle and was looking forward to it.
   Finally the sun sprang up between the hills and its beautiful golden rays showed the world how to make a child happy, in fact, one not several. Me decided to get up early those who were part of my cavalry of friends, all crazy to want to get the agenda of the day; as the popular sport known as football in Brazil. Nobody knows is not it? Well, almost on a weekly routine, we take our bath, we made our suppers, brush our teeth and put some goodies in the bag. Peck on Mom and #PartiuFutebol, as they say today. .
   Of course every Saturday we had to explain to our mothers because the exit, where we were going when we would go back, things like that leave the parents at ease when they know where and with whom we are. Something that no longer exists today, especially after the digital explosion and young people in social networks. At that time we did not understand why our mothers had to always ask the same things we were doing the same things every Saturday, but mother is a mother, always was and always will be, so we told all. Some even accompanied the children to watch the match. Anyone who has had a mother owl watching your football game, you know; - Oh, it was missing! They overthrew my son! Will filhão, Mommy's here! Goal of my puppy!
   Finally completed the long-awaited football, we returned to our homes and we were leaving for lunch waiting because the afternoon was more appointments. New routine, lunch, bath, rest and backpack storage with sling, satchel, leather pieces, string, scissors, saw little knife. These were the artifacts for hunting birds, which in most cases was abandoned and we decided to go play in the sand. We'd like to slip in those huge hills of white sand. It was a party only.
   In the back of course we had to give a lot of explanations, after all we were all dirty sand and our mothers, we did not know because they did not like a lot of our clothes with heavy pockets and filled with sand morning. It was then bathing, watching television in black and white, the feeling of the time, the wonderful PB televisions with multiple channel selector, a beauty! The night came at last. Time mothers watch their programs and we ... and we still had an appointment on the agenda of the day; play outside. Ai did that wheel friends, all mixed, boys and girls to decide what would be the joke or the evening games. Pinbarra, Save the can, Soldier takes the Thief, Hide and Seek, Gude finally were several options. All games required effort and physical abilities, that is, nothing physical inactivity. No one was in the void of inertia.
   Being a child at the time was to volunteer to run, jump, jump, dirtying up of sand, screaming without supervisors monitoring. It was to be free because he had the freedom to make healthy by choice, always with the observation of the parents, of course, but with the assurance that we would be us that we decided to play with, to play with. It was a time when children gave example of how to be a child and made choices as a child, learning to make important decisions for children. All this on the Ides of my childhood where I was happy without internet.

    Text Brazilian writer Tony Casanova. All rights reserved. It allowed for the sharing sites or social networks since the text, credit and images used in it are not changed, so all should be maintained in full.
    It is not allowed to change any part contained herein, namely text, image or credit through then collage copy unauthorized fractional disclosure, reproduction in whole or part without preservation of guarantees of the author's rights.
    Copyrights are provided by National Legislation and International Protection of Intellectual Property Rights and any breach will be considered provided crime and liabilities of the legal action.

....................................................................................................................................

Crónica | Yo estaba feliz sin internet. | tony Casanova

Esa mañana del día para mí comenzó temprano. En la noche del viernes que me llevó a dormir tal euforia por la llegada de otro fin de semana. Por último sábado! Pensé con alegría. Tenía varias citas, mucho va a establecerse y estaba esperando a él.
   Finalmente el sol surgió entre las colinas y la belleza de sus rayos de oro mostró al mundo cómo hacer felices a un niño, de hecho, uno no varios. Me decidí a levantarse temprano los que formaban parte de mi caballería de amigos, todos locos que quieren conseguir la agenda del día; como el deporte popular conocido como el fútbol en Brasil. Nadie sabe ¿verdad? Bueno, casi en una rutina semanal, tomamos nuestro baño, hicimos nuestras cenas, cepillarse los dientes y poner algunas cosas en la bolsa. Beso en la mama y #PartiuFutebol, como se dice hoy en día. .
   Por supuesto, todos los sábados que tenía que explicar a nuestras madres ya la salida, donde íbamos cuando nos gustaría volver, cosas como que dejan los padres a gusto cuando saben dónde y con quién estamos. Algo que ya no existe hoy en día, especialmente después de la explosión digital y los jóvenes en las redes sociales. En ese momento no teníamos entender por qué nuestras madres tenían que pedir siempre las mismas cosas que estábamos haciendo las mismas cosas todos los sábados, pero la madre es una madre, siempre ha sido y siempre será, por lo que dicho todo. Algunos incluso acompañó a los niños a ver el partido. Cualquiera que haya tenido un búho madre viendo el partido de fútbol, ​​sabes; - Oh, que faltaba! Derrocaron a mi hijo! Se filhão, mamá está aquí! Objetivo de mi perrito!
   Finalmente completado el fútbol largamente esperada, regresamos a nuestras casas y nos íbamos para el almuerzo de espera debido a que la tarde era más citas. Nueva rutina, el almuerzo, el baño, el descanso y el almacenamiento mochila con la honda, taleguilla, piezas de cuero, hilo, tijeras, cuchillo vieron poco. Estos fueron los artefactos para la caza de aves, que en la mayoría de los casos fue abandonado y decidimos ir a jugar en la arena. Nos gustaría deslizarse en esos enormes colinas de arena blanca. Fue sólo un partido.
   En la parte posterior, por supuesto, hemos tenido que dar muchas explicaciones, después de todo, todos estábamos arena sucia y nuestras madres, que no sabían porque no les gustaba mucho la ropa con bolsillos pesados ​​y llenos de arena por la mañana. Fue entonces bañarse, ver la televisión en blanco y negro, la sensación del tiempo, los maravillosos televisores PB con selector de canales múltiples, una belleza! La noche llegó por fin. madres de tiempo ver sus programas y que ... y todavía teníamos una cita en la agenda del día; jugar al aire libre. Ai hizo que los amigos de ruedas, todos mezclados, los niños y niñas para decidir cuál sería la broma o los juegos nocturnos. Pinbarra, ahorra la lata, soldado lleva el ladrón, las escondidas, Gude finalmente había varias opciones. Todos los juegos se requiere esfuerzo y capacidades físicas, es decir, nada falta de actividad física. No había nadie en el vacío de la inercia.
   Siendo un niño en el momento era voluntario para correr, saltar, saltar, ensuciando de arena, gritando sin control de los supervisores. Iba a ser libre, porque él tenía la libertad de hacer saludable por elección, siempre con la observación de los padres, por supuesto, pero con la seguridad de que nosotros sería que decidimos jugar, a jugar. Era un momento en que los niños dieron ejemplo de cómo ser un niño y hacen las elecciones como un niño, aprender a tomar decisiones importantes para los niños. Todo esto en los idus de mi infancia donde era feliz sin internet.

    Texto escritor brasileño, Tony Casanova. Todos los derechos reservados. Se permitió a los sitios para compartir o redes sociales desde el texto, el crédito y las imágenes utilizadas en ella no se cambian, por lo que todo se debe mantener en su totalidad.
    No está permitido cambiar cualquier parte contenida en el mismo, a saber, texto, imagen o crédito a través de la divulgación a continuación, collage fraccionada copia no autorizada, la reproducción total o parcial sin la preservación de las garantías de los derechos del autor.
    Los derechos de autor son proporcionados por la legislación nacional y la Protección Internacional de los Derechos de Propiedad Intelectual así como la lesión se tendrán en cuenta siempre la delincuencia y pasivos de la acción legal.

Um comentário:

  1. Há certa similitude com minha infância... Os bolsos cheios de areia, as brincadeiras na rua até tarde... A areia de meus bolsos vinha da praia do rio e também jogava futebol quando conseguia convencer alguma colega... Bom, mainha nunca sabia onde eu estava, fui uma criança extremamente livre... Saia a hora que queria e voltava a hora que desejava, pena não podermos dar tanta liberdade a nossos filhos... Olha aí... texto que nos faz voltar no tempo e nessa volta tem também a lembrança do ódio... Ódio mortal que tinha de brincar de Pera, Uva, Maçã e Salada mista rsrsr... Ainda bem que as outras brincadeiras n envolviam ter que abraçar ou beijar os coleguinhas. Obrigada pela leitura

    ResponderExcluir

Seu comentário é muito importante. Obrigado por comentar. Todos os comentários serão moderados e liberados assim que forem aprovados. Comentários sem identificação serão excluídos.