Desejos de uma virgem. [Tony Casanova]


Até completar seus 20 anos, Lora jamais sentira seu corpo reagindo daquela forma estranha. Era uma garota tímida, possuía certo recato e não gostava muito de falar com as amigas quando o assunto era sexo. Achava-se “muito nova” para isso. Desejava entregar-se apenas ao homem dos seus sonhos. Tivera vários namorados, mas com nenhum manteve relações sexuais. Procurava conter seus desejos, impedi-los de aflorar embora, com o passar dos anos, eles fossem ficando mais fortes e difíceis de conter. Conseguira manter-se invicta até ali, só que nos últimos meses começou a ter sonhos eróticos e acordava úmida, suada e agitada. Achou o fato normal, afinal era virgem e não tivera intimidades com homens além do que pudesse suportar.
Naquela manhã Lora foi banhar-se, deveria sair para fazer umas compras pré-agendadas. Estava ensaboando-se e quando começou a tocar nos seios sentiu um calor lhe percorrer o corpo e logo os mamilos enrijeceram. Tocou nos bicos e sentiu uma enorme sensação de prazer. Ensaboou a região com malícia, acariciando-se e entregando-se à volúpia que sentia. Percebeu que estava úmida. Seu sexo parecia queimar, latejando. O desejo foi tomando conta dos seus sentidos e ela entregou-se sem nenhuma resistência. Continuou tocando o corpo, indo devagar dos seios à cintura e finalmente chegando aos glúteos. Parou ali e fez carícias mais fortes. Afastou copiosamente as pernas e introduziu a mão ali explorando-se, introduzindo os dedos, sentindo seu calor e umidade aumentarem. A respiração ofegava, saia do ritmo, acelerava. Lora estava tomada de desejo, algo muito forte como nunca havia sentido. Introduziu dois dedos na vulva que pulsava e ardia na vontade de ser possuída. Fazendo movimentos rápidos Lora chegou ao orgasmo gemendo e contorcendo-se muito, quase caiu no piso do banheiro. Finalmente terminou seu banho, olhou-se no espelho e sorriu. Estranhamente estava sentindo-se realizada, feliz.
Conhecera Érick durante uma festa realizada na sua rua. Achou ele legal, simpático, muito alegre e sorridente. Gostava de pessoas assim. Começaram a namorar e logo perceberam que estavam apaixonados. Já não conseguiam desgrudar-se um do outro e durante todo dia eram ligações, Sms, WhatsApp, enfim todo meio de comunicação possível era utilizado para abrandar a saudade que sentiam. Certo dia, após perceberem que as intimidades cresciam e o desejo aumentava entre eles, resolveram ir a um motel. Lora estava visivelmente nervosa e Érick não conseguia entender porque, mas não importava-se, pois sabia que a moça também desejava-o muito. Antes de irem Lora pediu a ele que parassem em um barzinho e lá explicou-lhe porque estava nervosa. Tímida e muito envergonhada pelo assunto, disse-lhe que ainda era virgem. Suspirou aliviada ao ouvir dele as palavras que toda virgem gostaria de ouvir. Ele a confortou e explicou que a virgindade não era um troféu para ele, mas representava um símbolo que quando a mulher valorizava, o homem deveria respeitar. Perguntou-lhe se ela estava preparada e com a resposta positiva, prometeu-lhe ser carinhoso e não machucá-la. Demonstrou a ela total segurança e transmitiu uma confiança especial que a deixou ainda mais ansiosa para entregar-se. Falar abertamente sobre sua intimidade não era algo que ela praticava naturalmente, mas com ele foi diferente. Sentiu-se segura, confiante e ao que lhe parecera, aquilo aumentou ainda mais seu desejo pelo rapaz.
Entraram no motel, Érick sempre abraçado à sua cintura. Porta fechada ele a puxou para um beijo longo. Bastou para que ela sentisse o líquido escorrendo pelas coxas. Não conseguia conter-se e agarrou-o pondo as mãos sobre seu peito peludo e em seguida crispando as unhas ali. Ele reagiu permitindo que ela sentisse um enorme volume crescendo sob a calça. Ele a pressionou contra a parede e ela sem cerimônia entreabriu as pernas sentindo seu sexo enrijecido forçando sua vagina molhada. Ela apressadamente o despiu enquanto ele fazia o mesmo. Pareciam loucos, cheios de desejo e vontade de entregarem-se. Trocavam muitas carícias e Lora, com a pele completamente arrepiada, gemia e contorcia-se contra o corpo dele. Despidos, finalmente ela o puxou e pediu-lhe que a penetrasse. Já não suportava a vontade de ser dele. O rapaz foi muito habilidoso na penetração. Tão habilidoso que ela não sentira dor alguma e o pequeno filete de sangue que surgira misturou-se aos líquidos emanados da vagina. Chegaram ao orgasmo juntos, de uma forma tão forte que quase desfaleceram. Ali, deitados e felizes, Érick completou a felicidade de Lora:
Eu te amo Ló, quer casar comigo?
Sim. Respondeu ela sorrindo.

Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova - Direitos Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte dele sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
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