Conto - Eu só queria ser princesa. [Tony Casanova]


Bromélias era uma pequena cidade interiorana com pouco mais de três mil habitantes. Estava localizada no Agreste brasileiro e os populares faziam questão de manter a tradição das festas e costumes locais, como o côco, o maxixe e outras culturas nascidas ali ou trazidas por moradores de fora. Apesar de pequena a cidade era bem organizada e bem cuidada pela prefeitura e os munícipes, dando um ar aconchegante a quem chegava para visitá-la. Parte da população era composta por idosos devido ao êxodo dos mais jovens em busca de trabalho nas grandes capitais. Os que restaram ainda não tinham idade para viajar ou decidiram ficar para cuidar dos pais. Assim havia decidido Keyla, uma jovem de 21 anos e que morava com a mãe, viúva há cinco anos. A moça sempre fez questão de revelar para a mãe que se não fosse por ela estar sozinha, ganharia o mundo onde conquistaria a vida que sempre desejou: Ser tratada como uma princesa.
Dois anos depois dona Mariá, mãe de Keyla faleceu vítima de complicações renais. Foi levada ás pressas para a capital, mas não resistiu ás dores. Keyla entristeceu e naquele momento decidiu que não voltaria para Bromélias. Ficaria ali na capital e procuraria realizar seus sonhos. Lembrou-se com carinho da última conversa que tivera com Dona Mariá. Chorou e procurou lugar para ficar. Conheceu então Rachel, uma garota que encontrara no hospital. Ela ofereceu lugar em sua casa para Keyla ficar até encontrar trabalho e poder buscar um cantinho seu. Tudo estava correndo bem e parecia que a moça havia acertado na decisão de ficar. Dormiu ali chorando pela saudade da mãe, estranhou o ambiente, a cama e até o barulho que havia no lugar. Mas adaptou-se bem. Partira em busca de trabalho e encontrou a primeira barreira, a segunda, terceira. Foram muitos nãos, mas a moça estava decidida. Conseguira emprego como doméstica e vibrou de alegria, agora teria dinheiro para manter-se sem depender diretamente da Rachel, sua única amiga ali.
Três meses se passaram até que um dia Keyla percebeu que o patrão a estava olhando de forma diferente. Mudou sua rotina e estava voltando para casa antes da esposa. Ficava a olhá-la como se fosse um tarado. Um dia ele a agarrou na cozinha e começou a esfregar-se nela. Keyla lutou, afastou-o e ameaçou contar para a patroa. Ele parou e saiu. No dia seguinte lá estava ele. Trouxera flores para ela e a chamou de princesinha. Desconfiada, Keyla agradeceu e pôs as flores no vaso e disse-lhe que seria melhor que ele as entregasse para sua mulher. O assédio continuo e todos os dias ele trazia um presente diferente. Até que fez nova investida e a agarrou novamente enquanto cozinhava. Desta vez ela não lutou. Entregou-se e a partir dali eles encontravam-se sempre no mesmo horário ali mesmo. Ele a levou para sair, foram ao Motel. Estavam vivendo um romance e ele mostrava-se apaixonado.
Um dia tudo foi descoberto e Keyla trêmula imaginou que ele a protegeria, mas ele simplesmente ajudou a esposa enquanto ele descontrolada chamava a moça de prostituta. Todos os palavrões possíveis foram desferidos contra a jovem. Chorando e muito envergonhada ela saiu dali e voltou para casa. Ficou calada, não queria que Rachel soubesse de nada. Passaram-se algumas semanas e um dia Rachel trouxe alguns amigos para casa. Disse que eram de confiança. Keyla relaxou e lá fizeram uma festinha. Foi a primeira vez que a moça demonstrou seu sorriso desde que perdera a mãe. Pela manhã ela acordou estranha, sentindo uma moleza e dores no corpo, dificuldades para pensar. Tentou ir até o banheiro e cambaleando, quase tropeçou nos amigos que estavam espalhados no chão, bêbados. Estavam nus e foi então que a ficha caiu para ela. Fez parte de uma orgia organizada pela amiga, mas o pior foi saber que estava drogada. Viu as furadas doloridas em seu braço e vários utensílios para consumo de drogas lançados pelo chão.
Durante o banho Keyla percebeu que havia sido violentada. Estava prestes a sair dali quando a Polícia invadiu a casa e prendeu todos.Vizinhos denunciaram a orgia e o consumo de drogas e a menina do interior foi indiciada, fichada como usuária e como não tinha antecedentes e o delegado considerou que ela falou a verdade no depoimento, liberou-a. Saindo da delegacia, ela chorando lembrou-se da última fala de Dona Mariá: “Filha, uma verdadeira princesa jamais abandona seu reino porque sabe que jamais será reconhecida em outro reinado. “Ela nunca entendera aquela frase, hoje chorou porque entendeu o que dizia sua mãe.

Texto do escritor brasileiro Tony Casanova . Direitos Autorais reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer natureza ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte dele, sem autorização expressa do autor, sob pena de infração ás Leis Brasileiras e Internacionais de Proteção aos Direitos Autorais.

........................................................................................................................

Story - I just wanted to be a princess. [Tony Casanova]

Bromeliads was a small town inland with just over three thousand inhabitants. Was located in the Brazilian Wasteland and popular insisted on keeping the tradition of festivals and customs, such as coconut, the Gherkin and other cultures born there or brought by residents from outside. Although small the city was well-organized and well cared for by the city and the citizens, giving a warm air to those who came to visit her. Part of the population was composed of elderly due to the exodus of younger people in search of work in the big cities. The remaining had not yet old enough to travel or decided to stay to take care of their parents. So had decided Keyla, a young woman of 21 who lived with his mother, a widow for five years. The girl always made a point of revealing to her mother that if not for her to be alone, win the world where conquer the life you've always wanted: To be treated like a princess.
    Two years later owner Mariá, Keyla's mother died of kidney complications. Was rushed to the capital, but could not resist ace pain. Keyla saddened and at that time decided it would not return to Bromeliads. I would be there in the capital and seek to realize their dreams. He remembered fondly the last conversation with Dona Mariá. Wept and sought place to stay. Then met Rachel, a girl who met in the hospital. She offered place in your home to stay until Keyla find work and be able to get a corner her. Everything was going well and it seemed that the girl was hit in the decision to stay. He slept there crying for her mother's longing, strange environment, bed and even the noise that was in place. But adapted well. Gone in search of work and found the first barrier, the second, third. There were many no's, but she was determined. Managed employment as domestic and cheered with joy, would now have money to keep up without relying directly from Rachel, her only friend there.
    Three months passed until one day Keyla realized that the boss was looking differently. Changed his routine and was coming home before the wife. Was looking at her like a pervert. One day he caught her in the kitchen and began to rub it. Keyla fought, removed him and threatened to tell her mistress. He stopped and left. The next day there he was. Brought flowers for her and called her a princess. Suspicious, Keyla thanked him and put the flowers in the vase and told him it would be best that he hand over the to his wife. The harassment continued and every day he brought a different gift. Until he made new attack and grabbed her again while cooking. This time she did not fight. It is delivered to and from there they found themselves at the same time always there. He led her to leave, went to the Motel. They were living a novel and he showed up in love.
    One day everything was discovered and Keyla shaky imagined he would protect her, but he just helped his wife as he uncontrolled called the prostitute girl. All possible expletives were leveled against the young. Crying and very embarrassed she left there and went home. She was silent, did not want Rachel knew nothing. It took a few weeks and one day Rachel brought some friends home. He said they were reliable. Keyla relaxed and there made a party. It was the first time the girl showed her smile since she had lost her mother. In the morning she woke strange, feeling a breeze and body aches, difficulty thinking. Tried to go to the bathroom and staggering, almost tripped over friends who were scattered on the floor, drunk. They were naked and that's when it hit her. He was part of an orgy organized by the friend, but the worst thing was knowing she was drugged. He saw the painful stuck in his arm and various utensils for drug launched the ground.
    During Keyla bath realized he had been raped. He was about to get out when the police raided the house and arrested todos.Vizinhos denounced the orgy and drug use and the girl inside was indicted, fichada as a user and as he had no record and the delegate considered that she spoke the truth in statement, released her. Leaving the station, her crying remembered the last line of Dona Mariá: "Daughter, a real princess never abandons his kingdom because he knows he will never be recognized in other reign. "She never understood that phrase today cried because she understood what her mother said.

    Text Brazilian writer Tony Casanova. Copyright reserved to the author. The copying, collage, reproduction or disclosure of any kind in any medium, in whole or part without the express permission of the author, under penalty of infringement ace Brazilian Laws and International Protection of Copyright.

...........................................................................................................................

Story - Yo sólo quería ser una princesa. [A Tony Casanova]

Bromelias era un pequeño pueblo del interior con poco más de tres mil habitantes. Estaba situada en el Wasteland brasileña y popular insistió en mantener la tradición de fiestas y costumbres, como el coco, el pepinillo y otras culturas nacidas allí o traídos por los residentes del exterior. Aunque pequeño de la ciudad estaba bien organizado y bien cuidado por la ciudad y los ciudadanos, dando un aire caliente a los que vinieron a visitarla. Una parte de la población se compone de personas de edad avanzada debido al éxodo de los jóvenes en busca de trabajo en las grandes ciudades. Los restantes tenían aún no la edad suficiente para viajar o decidieron quedarse para cuidar de sus padres. Así que había decidido Keyla, una joven de 21 años que vivía con su madre, viuda desde hace cinco años. La chica siempre hizo un punto de revelar a su madre que si no fuera por que esté sola, ganar el mundo en el que conquistar la vida que siempre has querido: A ser tratado como una princesa.
    Dos años más tarde propietario Maria, la madre de Keyla murió de complicaciones renales. Fue trasladado de urgencia a la capital, pero no pudo resistir el dolor as. Keyla entristecido y en ese momento decidió que no volvería a Bromelias. Me gustaría estar allí en la capital y trataremos de hacer realidad sus sueños. Recordó con cariño la última conversación con Doña María. Lloró y buscado lugar para quedarse. Luego se reunió Rachel, una niña que conoció en el hospital. Ofreció lugar en su casa para quedarse hasta Keyla encontrar trabajo y ser capaz de obtener un rincón de ella. Todo iba bien y parecía que la chica fue golpeada en la decisión de quedarse. Durmió allí llorando por el anhelo de su madre, ambiente extraño, cama e incluso el ruido que estaba en su lugar. Pero bien adaptada. Ido en busca de trabajo y encontró la primera barrera, el segundo, tercero. Había muchos noes, pero estaba decidida. Gestionado empleo como doméstica y vitoreado con alegría, ahora tendría dinero para mantenerse al día sin depender directamente de Rachel, su único amigo allí.
    Tres meses pasaron hasta que un día se dio cuenta de Keyla que el jefe estaba mirando de manera diferente. Cambiado su rutina y fue llegar a casa antes de la esposa. La miraba como un pervertido. Un día, él la cogió en la cocina y comenzó a frotarlo. Keyla luchó, lo sacó y lo amenazó con decirle a su señora. Se detuvo y se fue. Al día siguiente allí estaba él. Traído flores para ella y su llamado a una princesa. Sospechoso, Keyla le dio las gracias y se puso las flores en el jarrón y le dijo que lo mejor sería que entregara el de su esposa. El acoso continuó y cada día le trajo un regalo diferente. Hasta que se hizo nuevo ataque y la agarró de nuevo mientras se cocina. Esta vez ella no se resistió. Se entrega desde y hacia allí se encontraban al mismo tiempo siempre está ahí. Él la llevó a irse, fue al Motel. Estaban viviendo una novela y que se presentaron en el amor.
    Un día todo fue descubierto y Keyla inestable imaginó que la protegería, pero él sólo ayudó a su esposa como a incontrolada llama la niña prostituta. Todos los posibles improperios fueron niveladas contra el joven. Llorando y muy avergonzado dejó allí y se fue a casa. Ella se quedó en silencio, no quería que Rachel no sabía nada. Tomó un par de semanas y un día Rachel trajo algunos amigos a la casa. Dijo que eran fiables. Keyla relajó y no hizo una fiesta. Era la primera vez que la niña mostró su sonrisa desde que había perdido a su madre. Por la mañana se despertó extraño, sintiendo una brisa y dolores en el cuerpo, dificultad para pensar. Intentamos ir al baño y asombroso, casi tropezó con amigos que estaban dispersos en el suelo, borracho. Estaban desnudos y eso es cuando la golpeó. Formó parte de una orgía organizada por el amigo, pero lo peor era saber que fue drogada. Vio la dolorosa atascado en su brazo y varios utensilios para drogas lanzó al suelo.
    Durante Keyla baño cuenta de que había sido violada. Estaba a punto de salir cuando la policía allanó la casa y arrestó todos.Vizinhos denunció la orgía y el consumo de drogas y la niña en el interior fue acusado, fichada como usuario y como no tenía antecedentes y el delegado considera que ella decía la verdad en declaración, la soltó. Saliendo de la estación, su llanto se acordó de la última línea de Doña María: "Hija, una princesa de verdad nunca abandona su reino porque sabe que nunca será reconocido en otro reino. "Ella nunca entendió esa frase clamó hoy porque ella entendió lo que dijo su madre.

    Texto escritor brasileño, Tony Casanova. Derechos de autor reservados al autor. La copia, collage, reproducción o divulgación de cualquier tipo en cualquier medio, total o parcialmente, sin el permiso expreso del autor, bajo pena de infracción as leyes brasileñas y Protección Internacional de los Derechos de Autor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante. Obrigado por comentar. Todos os comentários serão moderados e liberados assim que forem aprovados. Comentários sem identificação serão excluídos.