A represa do prazer. [Tony Casanova]


O ano era Mil Novecentos e Noventa e Cinco, o Nordeste brasileiro reclamava um dos mais quentes verões da sua história. Na pequena cidade do interior sergipano chamada Litorânea, o sol parecia ser o mais quente do Brasil. O lugar não era diferente de outras cidades interioranas do País com suas casas humildes, povo alegre e hospitaleiro. Com uma entrada principal em pavimentação asfáltica e as demais em paralelepípedo, ali parecia ser onde a calma resolvera firmar sua morada. Conhecida pela tranquilidade, Litorânea de tão tranquila já havia quem sugerisse mudar seu nome para tranquilidad. Os dois policiais que faziam a segurança local nada faziam a não ser bater papo, os atendimentos médicos eram poucos e o Prefeito vivia a prosear na casa dos compadres. Assim era a vida naquela pacata cidade.
Entre os moradores mais antigos estava Dona Joana e Seu Zequinha, casados por coisa de trinta anos, eles tinham quatro filhos, três homens e um menina. Os rapazes tinham na sequência 24, 25 e 26 anos, a menina tinha 20. Formavam uma família feliz. Os rapazes já haviam casado, a Célia estava namorando ainda. Seu namorado chamava-se Luiz Carlos, filho do Prefeito, Seu Domingos. Célia e Luiz haviam combinado ir para a represa onde passariam o dia pescando e divertindo-se. Marcaram para dali a dois dias, que seria uma sexta-feira. Eles namoravam a um ano e meio, mas sem muitas chances de ficarem sozinhos, saírem, namorarem em paz sem os olhares do casal a todo instante. Seu Zequinha finalmente permitiu que saíssem sozinhos, afinal já era tempo e o rapaz era um bom moço, filho de boa gente, por isso sem muitas implicâncias deixou que fossem.
A sexta-feira finalmente chegou. Com as recomendações dos pais, Célia aguardava a chegada do Luiz que viria buscá-la em casa. Ao chegar ele cumprimentou o casal e beijou rapidamente a namorada. Ouviu um “Não demorem e cuidado na estrada, vão com Deus.” Partiram no carro dirigido por Luiz. Durante o caminho trocavam olhares e sorrisos apaixonados, quase não acreditando que finalmente estariam sozinhos. Ele segurava a mão dela e a afagava. Estavam muito felizes. Finalmente chegaram á represa. Viram que não havia muita gente por ali, apenas poucos casais que mal perceberam a chegada delas, cada um procurando aproveitar o momento a sós e usufruir da paz e da beleza do local. Eles buscaram um cantinho isolado e colocaram a toalha para deitarem-se. Luiz retirou a bermuda que estava vestido e logo percebeu que Célia havia tirado o Jeans que vestia. A moça aos 20 anos exibia um corpo escultural. Quadris largos, cintura fina, um bumbum empinado que chamava a atenção do jovem. Estava usando um biquini composto, mas pequeno o suficiente para fazer o olhar de Luiz cravarem abaixo da sua cintura.
Deitaram na toalha, à sombra dos arbustos e trocaram um longo beijo. Por mais que se esforçasse, Célia não conseguia esconder a excitação, seus seios estavam enrijecidos e os bicos pareciam querem furar o soutien do biquini. Os corpos se aproximaram e ela percebeu um enorme volume surgindo dentro do calção de banho de Luiz. Sentiu quando ele a puxou e apertou-a mais para si. Ela estava suada, sua vulva ensopara inteira com a sensação do membro dele encostado em sua vagina. De repente ela sentiu que ele segurava sua mão e a conduzia em direção ao membro duro. Não resistiu, na verdade estava louca por isso. Seu sexo parecia incendiar naquele biquini. Toda molhada ela sentiu aquele volume imenso na mão e começou a alisá-lo. O rapaz gemeu ao toque e introduziu a mão dentro do seu biquini. Bastou para que Célia se contorcesse. Seus olhos fecharam e seu coração parecia querer sair do peito. Abriu as pernas e deixou que ele a invadisse com os dedos enquanto ela rebolava lentamente. Gemeu e sentiu o gozo chegar de forma espetacular. Molhou a mão inteira de Luiz que ejaculara enquanto ela continuava a masturbar-lhe o membro.
Resolveram ir mais para dentro da mata e ao encontrarem um local mais reservado, entregaram-se sem reservas. Célia puxou-o e beijou com a mão segurando seu membro rijo, abaixou-se e beijou a glande, deslizando a língua suavemente. Tentava engoli-lo sem sucesso e deixava o rapaz maluco com os movimentos que fazia com os lábios. Já sem aguentar ele a colocou de quatro e a penetrou. Era possível ouvir ao longe os gemidos do casal, mas como tudo ali eram gemidos, ninguém importava-se com mais um. Gozaram mais uma vez e assim fizeram durante toda a tarde daquela sexta-feira. Já em casa, Luiz recebeu a benção do Seu Zequinha, que fingindo-se não entender o que havia ocorrido, deu um sorriso na direção de Luiz e abençoou o rapaz para que fosse para casa. Os olhinhos de Célia estavam radiantes e o sorriso não cabia nas faces de tanto contentamento da moça. Experiente, Dona Joana já havia percebido o que houvera e tratou de abraçar a filha sem lhe fazer pergunta alguma, apenas disse-lhe que torcia para que continuasse feliz. Seis meses depois Luiz pediu Célia em noivado e mais tarde a pedira em casamento. Era impossível saber quem estava mais feliz; o noivo, a noiva ou os pais. O casamento marcou a rotina de Litorânea com um grandioso evento dado pelos pais que unindo esforços, patrocinaram a maior festa que aquela região já tivera.

Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova – Direitos Autorais Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte dele sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
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